Nos últimos anos, os procedimentos estéticos com injetáveis se tornaram cada vez mais populares, e com eles cresce também a preocupação com a segurança do paciente. Para garantir aplicações mais precisas e reduzir riscos, dois métodos se destacam: a anatomia de atlas e o ultrassom facial.
Mas afinal, qual é mais seguro para guiar procedimentos estéticos?
O que é a anatomia de atlas?
A anatomia de atlas é o estudo detalhado das estruturas faciais baseado em livros e representações gráficas. Esses “mapas” anatômicos mostram onde estão vasos sanguíneos, músculos, ossos e outras estruturas importantes.
Embora seja uma ferramenta valiosa para a formação médica, o atlas apresenta um modelo padrão de anatomia, que não considera as variações individuais de cada paciente.
O que é o ultrassom facial?
O ultrassom dermatológico é um exame de imagem em tempo real, que permite ao médico visualizar exatamente a anatomia do paciente naquele momento. Ele revela a localização de vasos, a profundidade das camadas e até a presença de preenchedores antigos, possibilitando um planejamento extremamente personalizado.
Segurança: padrão versus individualidade
- Atlas anatômico: fornece uma referência segura para quem conhece bem a técnica, mas trabalha com dados genéricos.
- Ultrassom facial: mostra a anatomia real do paciente, identificando variações que o atlas não prevê — algo fundamental, já que a disposição dos vasos e tecidos pode mudar de pessoa para pessoa.
Principais riscos evitados com o ultrassom facial
- Necrose – causada por injeção acidental em vasos.
- Embolia – complicação grave que pode afetar a visão ou outras áreas.
- Assimetria – resultado de aplicações em profundidades incorretas.
- Edemas persistentes – decorrentes de inflamação ou má distribuição do produto.
- Nódulos e granulomas – prevenidos com aplicação precisa.
Conclusão
O atlas anatômico continua sendo uma base fundamental para a formação e prática médica, mas quando o assunto é segurança máxima, o ultrassom facial se destaca por oferecer uma visão individualizada e em tempo real.
A combinação de conhecimento anatômico sólido com a tecnologia do ultrassom é o que garante procedimentos mais seguros, eficazes e personalizados para cada paciente.